sábado, 28 de março de 2009

Parceria para aprimoramento de algodão

Publicada em 06-03-09 às 09h05



Acordo pretende trazer melhorias fundamentais ao cultivo e desenvolvimento de variedades de algodão
Monheim (Alemanha)/Ithaka (EUA) – A Bayer CropScience e a Nature Source Genetics fecharam um acordo exclusivo de colaboração, com duração de cinco anos, envolvendo o pré-cultivo e o melhoramento do germoplasma de algodão. O objetivo da parceria é identificar e incorporar genes de interesse, anteriormente inacessíveis, para criar variedades de algodão substancialmente melhoradas por meio de tecnologias inovadoras. As condições financeiras do acordo não foram divulgadas.
A parceria consiste em aliar a experiência em cultivo do algodão dos técnicos e biólogos moleculares da Bayer CropScience ao conhecimento técnico da Nature Source Genetics, que usarão a nova plataforma bio-analítica patenteada para identificar e utilizar todo o promissor material genético.
Atualmente, os técnicos em cultivo de algodão estão restritos a utilizar apenas uma pequena parcela da diversidade genética do gene de algodão para desenvolver variedades melhoradas. Identificar material genético útil em variedades selvagens e já conhecidas do algodão e incorporá-lo aos melhores programas de cultivo é uma tarefa difícil. Este acordo, no entanto, proporcionará aos pesquisadores da Bayer CropScience a oportunidade de identificar genes de alto valor em material genético ainda inédito e, mais importante, a oportunidade de desenvolver métodos para incorporar estes novos genes ao germoplasma comercial. Espera-se aumentar significativamente a diversidade genética que os produtores poderão incorporar a seus programas, minimizando as dificuldades que antes tornavam impossível o acesso a este germoplasma inédito.
Inicialmente, a Bayer CropScience concentrará seus esforços nas áreas de melhoria de rendimento, resistência ao estresse biótico e abiótico e qualidade das fibras. No entanto, conforme o programa for ampliado, outras características genéticas serão agregadas.
"A parceria entre a Bayer CropScience e a Nature Source Genetics eleva o cultivo do algodão a um patamar totalmente novo e marca uma significativa expansão estratégica dos nossos programas de cultivo de algodão", explica Mike Gilbert, gerente geral de algodão da Bayer CropScience. "Há muito tempo estamos comprometidos em oferecer aos produtores de algodão variedades com alto desempenho e de alta qualidade, assim como tecnologias de ponta. Com esta parceria, passamos agora a ter acesso a fontes inéditas e valiosíssimas de diversidade genética de algodão, que podemos incorporar ao nosso já sólido programa de cultivo, ampliando e melhorando ainda mais os produtos que oferecemos aos agricultores no mundo inteiro".
"Estamos muito satisfeitos com este acordo firmado com a Bayer CropScience. A Nature Source Genetics traz para esta parceria uma experiência única e descobertas patenteadas que foram desenvolvidas por meio de sua plataforma bio-analítica, unindo diversas competências que vão desde a ciência da vida à da computação. Estas competências agilizarão significativamente a identificação e incorporação de variante genética inédita e útil ao cultivo de algodão da Bayer CropScience para o desenvolvimento de variedades comerciais melhoradas," afirma o Professor Steven D. TANKSLEY, CEO e Diretor Científico da Nature Source Genetics.



Fonte: Jornal Nova Fronteira

terça-feira, 24 de março de 2009

domingo, 22 de março de 2009

Por que o agronegócio lidera uma nova onda separatista


A força do campo pode emancipar cinco novos estados no Brasil e a idéia tem o apoio quase unânime dos produtores. Saiba o porquê

BONS DE LUTA: na Bahia, em Luís Eduardo Magalhães, produtores podem criar um novo Estado BONS DE LUTA: na Bahia, em Luís Eduardo Magalhães, produtores podem criar um novo Estado

Vinte anos atrás, quem cortasse a BR 242, saindo de Barreiras sentido Tocantins passaria por um estabelecimento chamado “Posto Mimoso”. Essa era a única referência de que, ali, estava a entrada para o distrito de Mimoso do Oeste, extremidade oposta a Salvador em que gaúchos e paranaenses construíam uma nova cidade. Uma cidade como outra qualquer. Acelerando o relógio do tempo, e voltando para 2008, o posto ainda está lá. Porém, no lugar de Mimoso do Oeste está cravada Luís Eduardo Magalhães, uma das mais importantes cidades do agronegócio brasileiro. Ali, grandes produtores de soja, algodão e, agora, gigantes da pecuária, vindos principalmente do Rio Grande do Sul e Paraná, se estabeleceram e fizeram fortuna.

Mas para que o desenvolvimento chegasse foi necessário emancipar o distrito “na marra”, como dizem alguns dos articuladores do movimento. Para que se tenha idéia, mesmo depois de duas eleições diretas para prefeito, há processos correndo tentando “cassar” a condição de município e reduzindo Luís Eduardo Magalhães, mais uma vez, para “Mimoso do Oeste”. Da mesma forma que criaram uma bem estruturada cidade, que, segundo dados do IBGE, ocupa a 36ª posição em renda per capita no País, produtores querem mais. Agora, eles querem é criar um novo Estado


Esse é o projeto que visa a criação do Estado do São Francisco, cuja linha-limite é o leito do rio que corta a Bahia, separando o leste do oeste. “Durante muitos anos, pedimos a ajuda do governo para os nossos projetos, mas não tivemos retorno, por isso temos que ter a nossa própria estrutura”, explica Carmina Maria Missio, grande produtora de sementes na cidade. Com uma área de mais de dois mil hectares plantados, ela e o marido, Celito Missio, cansaram de esperar. Mesmo com os agrados do atual governador, Jacques Wagner, que prometeu uma ferrovia ligando a cidade ao porto de Ilhéus, nada os convence de que é melhor esperar. Assim como eles, outros pesos pesados, que chegaram há pouco tempo pensam no assunto. Esse, por exemplo, é o caso do megaprodutor Otaviano Pivetta, que recentemente comprou 120 mil hectares na região. Gaúcho de nascimento, ele é conhecido por ter “formado” a cidade de Lucas do Rio Verde, um dos mais importantes pólos agrícolas de Mato Grosso. “Comparado a Mato Grosso, aqui a estrutura é melhor. Mas se a separação for melhor para a região, não vejo problema”, avalia.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Luis Eduardo Magalhães


município de Luís Eduardo Magalhães era antes um pequeno povoado denominado Mimoso do Oeste.
Passou em 03/12/1987 a ser distrito de Barreiras, através da Lei n° 395/1997, em 17/11/1998, passou a denominação atual, para após referendo, decorrente de um projeto elaborado pela então Deputada Estadual Jusmari de Oliveira, transformou-se no município, de Luís Eduardo Magalhães, nome do deputado falecido, filho do Senador da República, Antônio Carlos Magalhães, em 30 de março de 2000, pela Lei 7619/00.

Infra-estrutura
Atualmente o município de Luís Eduardo Magalhães conta com uma população estimada em 50 mil habitantes, constituída principalmente por imigrantes do sul do país e por nativos, que aos poucos perdem suas carcteristícas próprias, tanto na maneira de se comportar e falar como na alimentação, isto se dá pela grande mistura de raças e por absorver os costumes sulistas. Sua população é muito religiosa, possuindo a cidade duas Paróquias Católicas e mais de quarenta Templos Evangélicos, estima-se que mais de quarenta por cento da população sejam evangélicos.

Possui a décima economia do estado da Bahia, sua região é responsável por 60% (sessenta por cento) da produção de grãos do estado, sua renda per capita é uma das maiores do interior do nordeste. Seu parque industrial é composto por empresas líderes em seus segmentos, inclusive quase vinte multinacionais. Aqui vale colocar um parênteses, para citar empresas pioneiras, que se instalaram aqui por esforço pessoal do Sr. Arnaldo Horácio Ferreira, entre elas pode-se citar a Cooperativa Agrícola de Cotia, na época a maior cooperativa do Brasil, a Ceval, indústria de esmagamento de soja, mais tarde incorporada pela Bünge Alimentos, sendo hoje esta unidade a maior esmagadora de soja de toda a América Latina, e também uma grande cooperativa regional, a Cooperativa do Oeste de Minas Gerais. Sua agricultura é pujante, diversificada e de grande produtividade, possuindo grandes áreas irrigadas. Sua pecuária é de alta qualidade tanto na área genética como tecnológica. Neste ano de 2007, entrará em funcionamento um grande e moderno frigorífico de aves, paralelamente estará funcionando uma fábrica de ração para sustentar os produtores integrados de mais de um milhão de aves por mês, transformando-se assim o município num dos maiores produtores de aves da Bahia, se não o maior.

O município é um dos cinco do Brasil que sediam um dos maiores eventos de equipamentos de alta tecnologia destinados ao agronegócio, a AGRISHOW, que teve a sua primeira edição na cidade de Ribeirão Preto, e conta entre outras com a de Rondonópolis (MT) e Cascavel (Pr). Sua rede de hotéis é diversificada e suficiente, indo dos mais simples até o de categoria internacional. Seu comércio é suficiente para atender toda a demanda de seus habitantes, tanto na área de alimentos como produtos e imprementos agropecuários, construção civíl etc..., mas como toda cidade em grande desenvolvimento, Luís Eduardo tem muitos problemas de infra-extrutura como: tratamento de esgoto, galeria de águas pluviais, pavimentação asfática e habitação para famílias de baixa renda, problemas que tem sido pouco atacados pela prefeitura e governo federal e que demanda ainda muito investimento dos governos federal, estadual e municipal. Na área da saúde e educação a prefeitura tem feito um grande esforço o que tem tornado esses serviços aceitáveis. Na área habitacional de médio e alto padrão, a cidade conta com grandes investimentos, tanto na construção de edifícios residencias de seis, oito, dez ou mais andares (mais de quinze em construção), bem como em condomínios horizontais de altíssimo padrão, inclusive com campo de golfe e pista de pouso para aeronaves de seus moradores.





Economia

A cultura da soja é introduzida de forma acelerada novos cultivos são testados, diversificando-se a base produtiva agrícola e unidades industriais são atraídas para a região. Em conseqüência, consolida-se um espaço dos mais promissores do Nordeste, com uma agricultura tecnificada, operada em moldes empresariais e com integração às cadeias agroindustriais. O Oeste da Bahia passa a ser o mais importante espaço nordestino receptor de imigrantes, onde os nativos passam a conviver com uma cultura mais característica dos estados do sul do Brasil. Os vales, antes caracterizados pela pequena exploração agrícola familiar em minifúndios, começam a serem identificados como áreas bastante promissoras para o cultivo de frutas. Esta nova dinâmica possibilitou as potencialidades, em sua grande parte ainda inexploradas, e expôs a região a crises características dos períodos iniciais das áreas e expansão de fronteira econômica.

Atualmente a região conta com incremento e diversificação de atividades, tais como: ampliação da pecuária, ovinocultura, caprinocultura, fruticultura, cafeicultura irrigada e o surpreendente crescimento rápido da cultura do algodão com aumento sucessivo das áreas plantadas, da produção e da produtividade. A ocupação econômica do Oeste está incorporando a variável ambiental, está determinado a ter um controle efetivo por parte de seus agentes mas a preocupação no desenvolvimento sustentável hoje é extremamente presente, visto que na região existem órgãos estaduais, federais e ONGS que estão atuando diretamente e constantemente na preservação dos recursos naturais tais como: Superintendências de Recursos Hídricos – SRH; Departamento de Defesa Florestal – DDF; Centro de Recursos Ambientais – CRA, IBAMA entre outros.

O município possui grandes áreas inexploradas, próprias para agricultara e pecuária. O I.A.C. Instituto Agronômico de Campinas, em convênio com órgãos públicos e privados, vem pesquisando variedades diversas de cana de açúcar com o objetivo de encontrar a mais produtiva e que melhor se adapta na região, para a implantação de um complexo sucro-alcoleiro no município.

Existe na região grande possibilidade turísticas, pois estamos em área de manancial e grandes nascentes, que se transformam em rios caudalosos e de água totalmente transparentes. Em município vizinho é possivel encontrar grutas com maravilhos lagos subterrâneos de águas azuis.
Fonte: Wikipedia




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TIJOLO ECOLÓGICO é muito mais do que um simples tijolo que preenche a estrutura de uma parede.

Com suas características físicas ele proporciona economia, estabilidade estrutural, harmonia e beleza campal, fazendo com que sua casa se torne um local gostoso, relaxante e seguro.

Por eliminar o desperdício de material típico de uma obra comum, além de minimizar o tempo e custo de mão-de-obra, o método do tijolo modular permite a realização do sonho de construir a casa própria rapidez e menor custo.

Com 3 formatos diferentes: tijolo inteiro, meio tijolo e canaleta; a casa pode ser construída formando uma cadeia de vetores que se fortalecem, fixando as portas, janelas e paredes, permitindo a inserção da rede elétrica, hidráulica, tv a cabo, telefone e interfone dentro de seus furos, agilizando ainda mais a construção.


CARACTERÍSTICAS:

O tijolo ecológico é fabricado em prensa manual ou hidráulica, sofrendo pressão equivalente a 6 toneladas, que tornam sua forma regular, com faces lisas, permitindo um encaixe perfeito, facilitando o cálculo de unidades a ser empregada em cada parede e em toda a obra, sem haver necessidade de corte do tijolo.

Devido suas faces lisas e seu duplo encaixe, as paredes mantém um perfeito nivelamento e belo acabamento, oferecendo beleza estética a construção.

Sua arquitetura dispensa a utilização de pregos, arames, madeiras, além de evitar fortes na parede pronta para embutir a rede hidráulica, elétrica e outras.

Funciona com um sistema térmico e acústico, permitindo que o ar dentro dos furos ao ser aquecido pelo sol, sofra o deslocamento para cima, e ao esfriar retorne para baixo. diminuindo a umidade nas paredes.

Os encaixes foram desenvolvidos para ampliar a resistência da estrutura, além de facilitar a sua colocação e diminuir drasticamente o tempo de conclusão da obra.

Devido suas faces lisas e belas, não há necessidade de reboco e permite assentamento de azulejos e outros acabamentos, quando desejado.

O cimento é utilizado em pequena quantidade na construção com o tijolo modular, além das colunas e vigas serem realizadas facilmente utilizando os furos e as canaletas.

O Tijolo Ecológico Modular foi aprovado e regulamentado pela ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas.

A construção com tijolo modular favorece uma obra limpa, com menor entulho e perda de material.